Fazem tal distinção abordando fatos lingüísticos sem levar em consideração a cultura da época. O pastor também era guia do rebanho, portanto governava; o bispo como administrador também governava, e os presbíteros ou anciãos eram os que assumiam posição de governo na sociedade antiga.
Pastor, Bispo e Presbítero são sinônimos completos e não complementares. Ser uma coisa significa ser outra. A divisão meio hierarquizada de funções não tem origem bíblica, mas sim da estrutura administrativa organizacional que herdamos dos batistas americanos que nos evangelizaram e e estabeleceram a estrutura que defendemos conforme nossa intenção ou compreensão.
Temos tendência a hierarquizar organizações, mesmo dizendo que não há hierarquia entre nós. A segregação de funções gera separação e injustiças entre pessoas que deveriam colaborar igualitária e efetivamente, em toda sua amplitude. Com interpretações desconcertadas geramos desculpas para submeter outros que seriam iguais, e não inferiores, auxiliares ou subordinados.
Precisamos repensar a maneira como entendemos e atuamos no ministério pastoral, pois visões meramente executivas baseadas em padrões empresariais e capitalistas, prejudicam pastores e igrejas numa roda de poder, privilégios e injustiças, o que tem estratificado grupos impenetráveis de poder clerical e atravancado o avanço de um governo coerente das igrejas Batistas, pois um verdadeiro governo eclesiástico é um conselho de sábios que se orienta para cuidar dos irmãos sem divisão de papéis, mas complementação de papéis de igual valor.
Muitos não gostarão desse texto pois contraria zonas de conforto. Mas o conforto de uns obreiros é a depreciação de outros. Fuja dos conceitos empresariais, que muitas vezes baseiam os livros de administração eclesiástica e eclesiologia, e encontre o conceito bíblico de liderança.
Texto retirado de : http://www.abibliaevoce.com.br/2010/04/pastores-bispos-e-presbiteros.html
Eu, Robson, concordo plenamente com o texto. Por favor opinem. Paz!!!
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