domingo, 27 de novembro de 2011

Natal- Uma Noite de Paz

Com a aproximação do "Natal" deixo minha singela contribuição. Aproveitando o assunto deixo uma sugestão. Porque nesse natal ao invés de gastar muito dinheiro comprando presentes para familiares e amigos que vemos todos os dias, não damos um presente para quem não receberá nada. Penso que não precisa ser algo físico, mas quem sabe um abraço, um beijo ou apenas uma conversa para uma criança, alguém em um abrigo ou clínica para dependente, ou um hospital... Sei que pode parecer paliativo, mas é essa a desculpa para quem não faz nada pelo outro, diz sempre que é pouco, mas penso que pouco é mais que nada. Isso é apenas uma sugestão, afinal, cada um dará conta de si mesmo. Mas não deixe que isso seja também uma desculpa para não se preocupar com o próximo.








Reflitamos...

sábado, 26 de novembro de 2011

 
 Estou cansado de "pastores" ludibriadores e oportunistas, de sensacionalismo, de "pai de santo gospel", de "unções" do tipo "dentes de ouro", "unção da bicharada" "unção do riso", de "paletos voadores", de "galinhas falando em línguas", de "pastores de lentes e chapinha", de "apóstolos mijões", de "pregadores do aborto", de "deterministas", de "rosas vermelhas", de "óleo ungido", de "orações no monte", de "fogueira santa", de "lenço com suor", de "g12", de "caçadores de deus", de "bispas" e "pastoras", de "maldições hereditárias", de "marchas para jesus", e de todas as demais sandices pentecostais e neo-pentecostais, como o próprio Mestre disse "Esta Consumado", isso basta.

Resumindo, "as vezes é bom desabafar"!!!

Texto de
 
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Por favor, alguém pode me explicar por que palavras como “paixão”, “fogo”, “glória”, “poder” e “unção” vendem muito mais CDs do que “graça”, “misericórdia” e “perdão”?
Por que aqueles que mais falam sobre “prosperidade” evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?
Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como “ajudar os domésticos na fé” e “não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade”? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?
Por que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião pra “amarrar o espírito de perseguição”, pra “repreender a potestade de Roma”, ou coisa semelhante?
Por que Atos 2:4 é muito mais citado como modelo do que era a igreja primitiva do que Atos 2:42?
Por que todo mundo sabe João 3:16 de cor, mas tão pouca gente sabe I João 3:16?
Por que 90% ou mais dos cânticos congregacionais modernos são na primeira pessoa do singular (EU), quando a proporção nos salmos é muito menor?
Por que todo mundo aceita que Jesus curou e colheu espigas no sábado, aceita também que Deus ordenou que seu povo matasse vários povos rivais, mas se escandaliza absurdamente quando alguém diz que Raabe fez certo ao mentir para preservar duas vidas? O que vale mais, em situação de conflito, que um soldado pagão saiba a verdade ou a vida de dois homens? Será que se Raabe tivesse dito a verdade, teria sido elogiada em Hebreus 11?
Por que quase tudo que se vende numa livraria cristã foi produzido nos últimos 50 anos, se nosso legado é de 2.000 anos de História do Cristianismo? O que aconteceu com os outros 19 séculos e meio?
Por que os cristãos creem que o homem foi nomeado por Deus como o responsável pela criação, e que tudo que Deus criou é bom, mas são os esotéricos os que mais lutam pela defesa do meio-ambiente?
Por que todos os ritmos de origem na raça negra até hoje são considerados por alguns como diabólicos?
Por que se canta tanto sobre coisas tão etéreas como “rios de unção” e “chuvas de avivamento”, ao passo que Jesus usava sempre figuras do cotidiano para ensinar, como sementes, pássaros e lírios?
Por que se amarra, todos os anos, tudo quanto é “espírito ruim” das cidades, fazendo marcha e tudo, mas as cidades continuam do mesmo jeito? Aliás, se os “espíritos ruins” já foram “amarrados” uma vez, por que todo ano eles precisam ser “amarrados” de novo?
Por que se canta todos os dias “Hoje o meu milagre vai chegar”? Afinal, ele não chega nunca? Que dia está sendo chamado de “hoje”?
Por que Jó não cantou “restitui, eu quero de volta o que é meu”, nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de “campanha de libertação” quando perdeu tudo?
Por que nós nunca vamos ao médico e pedimos, “doutor, dá pra queimar essa enfermidade pra mim por favor”? Por que então se ora pedindo isso pra Deus? Seria correto orar assim pra Deus curar alguém enfermo por causa de queimadura?
Por que não se faz um mega-evento evangélico, desses que reúnem um milhão de pessoas ou mais, pra fazer um mutirão para distribuir alimentos aos pobres ou ainda para recolher o lixo da cidade? Aliás, por que se emporcalha tanto as cidades com óleo e outras coisas nos tais “atos proféticos”? Não seria um melhor testemunho limpá-la ao invés de sujá-la?
Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?
Por que se faz apelo ao fim de uma “pregação” que não fez qualquer menção ao sangue, à cruz, ao arrependimento, ou sequer ao pecado?
Por que Deuteronômio 28:13 (“o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda”) é tão citado, ao passo que I Coríntios 4:11-13 (“somos considerados como o lixo do mundo”) ninguém gosta de citar?
Será que ninguém percebe que algo anda muito errado com o evangelicalismo brasileiro?
Eu só queria saber…
***
Este foi um dos primeiros textos publicados no Púlpito Cristão em 2008. Três anos depois, as perguntas ainda são as mesmas e poucos se atrevem a respondê-las…


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cair no Espírito- O Varao do Movimento.



Bom, já faz algum tempo que  formei uma opinião a respeito desse movimento incrustado no meio evangélico pentecostal. Sei que minha visão irá desagradar a muitos e chocar a tantos outros, porém peço apenas que não levem para o lado pessoal, que reflitam e tirem suas próprias conclusões.
Embalado pela reportagem da Rede Record desse domingo (13/11/2011) venho deixar minha opinião. Independente das práticas erradas da “igreja universal”, quando se fala a verdade, ela é verdade.

 “O varão do movimento” segundo os pentecostais seria o próprio Espírito Santo fazendo com a pessoal se movimente descontroladamente (pelo nome fica óbvio). Quando eu era evangélico e freqüentava essas reuniões eu sempre ficava com algumas questões; Primeiro: para que? Segundo: Como acontece e terceiro de onde diabos tiraram essa idéia?
  Das Escrituras com certeza não foi, não há nada que se pareça que isso que vemos hoje. Daí alguém comentou comigo que este tipo de manifestação era muito semelhante ao que se vê no Candomblé, onde as pessoas ficam numa espécie de transe, rodando e se mexendo desordenadamente. Vi alguns vídeos e conversei com algumas pessoas que entendia do assunto e percebi que era semelhança demais para ser mera consciência.
Bom, no Candomblé, a entidade responsável por essa movimentação toda se chama Exu. Èsù (ou Exu) é um Orixá africano, é o orixá da comunicação. A palavra Exu em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.

Agora me diz que eu não estou ficando louco. Diga-me que isso é apenas uma mera coincidência. Uma entidade com o mesmo significado e a mesma forma de atuação. Eu sei que muitos agem pelo inconsciente coletivo, existe hipnose, tem toda uma lógica humana. Mas tentando ver além do conhecimento (no caso, da falta dele), ainda ha algo pior por trás.
Não escrevi esse texto para denegrir ninguém, nem dizer que estão endemoniados, apenas que podem, por livre e espontânea vontade, deixar um espírito de movimento (que não passa mesmo disso) tomar conta de seus corpos, perderem a razão e ter suas vidas estagnadas por esse espírito que ainda chamam de “santo”.
O que eu quero com esse texto é apenas que as pessoas reflitam, se isso realmente se parece com Cristo ou seus ensinamentos e o que de vida há nisso.

Pensem nisto, Paz! 



sábado, 5 de novembro de 2011

Um tal samaritano que desbancou os religiosos.

Diante do exemplo de um samaritano citado por Jesus, fica a pergunta: qual a nossa disposição ao chamado do Evangelho de nos gastarmos em cuidados ao nosso próximo?

A religião cega de tal forma que o espírito de julgamento e falta de amor, misericórdia e compaixão tem nos impedido de cumprir com tal chamado.

Claro, é mais fácil julgar e não demanda quase nada de nós, apenas algumas palavras inflamadas e se a luz que há em nós é trevas, grandes trevas serão.

Cuidar uns dos outros demanda de nós tempo, paciência, amor, compaixão, acolhimento, respeito, sinceridade, olho no olho.

Uma das coisas que nunca entendi na religião era a falta de aproximação e amizade. O distanciamento imposto por uns era algo desumano.

Mas fica aqui o exemplo de um estrangeiro, um ser excluído pela religião de fariseus-sacerdotes-levita
s.

"Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;

E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar."
Lucas 10:33-35

Ele nos ensina o que na vida realmente vale a pena.

Que religião sem serviço ao próximo é só uma forma de matar as pessoas de forma mais rápida.

Então, quanto que nós estamos dispostos a gastar em socorro ao nosso próximo-irmão?



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adaptado de Délio Visterine