sábado, 5 de novembro de 2011

Um tal samaritano que desbancou os religiosos.

Diante do exemplo de um samaritano citado por Jesus, fica a pergunta: qual a nossa disposição ao chamado do Evangelho de nos gastarmos em cuidados ao nosso próximo?

A religião cega de tal forma que o espírito de julgamento e falta de amor, misericórdia e compaixão tem nos impedido de cumprir com tal chamado.

Claro, é mais fácil julgar e não demanda quase nada de nós, apenas algumas palavras inflamadas e se a luz que há em nós é trevas, grandes trevas serão.

Cuidar uns dos outros demanda de nós tempo, paciência, amor, compaixão, acolhimento, respeito, sinceridade, olho no olho.

Uma das coisas que nunca entendi na religião era a falta de aproximação e amizade. O distanciamento imposto por uns era algo desumano.

Mas fica aqui o exemplo de um estrangeiro, um ser excluído pela religião de fariseus-sacerdotes-levita
s.

"Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;

E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu te pagarei quando voltar."
Lucas 10:33-35

Ele nos ensina o que na vida realmente vale a pena.

Que religião sem serviço ao próximo é só uma forma de matar as pessoas de forma mais rápida.

Então, quanto que nós estamos dispostos a gastar em socorro ao nosso próximo-irmão?



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adaptado de Délio Visterine

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