Algumas pessoas
acreditam que a conversão à religião cristã ou a sistema católico/protestante
gera uma mudança total e imediata, algo místico. Mas mesmo que
chamem de cético, não acredito que seja assim. Apesar de simples de entender a
graça, pode ser complexa demais quando tentamos aplica - lá. Não apenas quando distribuímos
graça, mas também quando interiorizamos a mesmo. Nossa alma não se aquieta
quando erramos e ainda sim somos amados. Quando mesmo culpados e chegando ao
tribunal somos absorvidos com todas as provas contra nós. Causa estranheza no
nosso ser. E isso é um processo, talvez leve tempo. Os ensinamentos do Mestre:
amor, perdão, compaixão, paciência, verdade... Não são amplamente compreendidos
e aplicados dá noite para o dia. Veja o
exemplo dos próprios discípulos, mesmo andando pessoalmente com o Mestre ainda demoraram
em absorver sua essência. Por isso não acredito no místico do agora, acredito
no processo da caminhada. No perdão que começa em nós e depois transborda para
todas as direções, na paz que buscamos, no trato, no cuidado, na caridade, na perseverança.
Andando nesse Caminho, no caminho dele, a graça se faz viva. Não só compreensível
intelectualmente, mas também vivida e sentida. Portanto, mesmo vivido na
religiosidade, talvez, apesar de entendido a graça, ainda não tenha sido vivida
por nós. Pensemos nisso.
Veja esse exemplo:
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